Seu programa de mobilidade central/flexível é excessivamente flexível ou não é flexível o suficiente? (Parte 3 de 4)

Em nossa última postagem no blog, discutimos como os programas de mobilidade centrais/flexíveis podem ajudar as empresas a encontrarem um equilíbrio entre controle e flexibilidade – e removerem barreiras para a relocation abordando as necessidades individuais de realocar funcionários.  No entanto, isso só é verdadeiro quando são criados e administrados adequadamente. A seguir, abordaremos como saber se o plano de mobilidade da sua empresa é excessivamente flexível ou se não é suficientemente flexível. Encontrar o equilíbrio certo entre o controle e a flexibilidade será fundamental para criar e implementar um plano de mobilidade central/flexível bem-sucedido.

Realização de verificação de eficiência

Há muitas maneiras de estruturar um programa central/flexível. Como um exemplo, seus componentes podem existir em um espectro: na extremidade inferior desse espectro, uma empresa pode oferecer componentes que representam o mínimo do que uma pessoa pode precisar realocar, com níveis variados de suporte oferecidos dependendo do nível ou categoria de cada funcionário. No final, um funcionário pode receber um programa mais robusto que inclui benefícios e motivadores aprimorados, criados para incentivar que o funcionário aceite uma posição central. Outro exemplo estrutural incluiria uma definição mais tradicional do core flex, no qual os benefícios centrais são aplicados a todos os funcionários e os benefícios flexíveis podem diferir dependendo das necessidades de cada funcionário. Normalmente, esses benefícios flexíveis seriam oferecidos nos parâmetros ditados pela empresa. Por exemplo: os funcionários podem ser instruídos a escolher um número limitado de serviços de uma lista maior com base em suas necessidades, ou podem receber um orçamento e ser direcionados a escolher dentre uma lista de serviços, cada um com um valor correspondente em dólares ou pontos.

Independentemente da abordagem que as empresas têm, é importante avaliar se seus programas estão funcionando como deveriam – sejam seus programas flexíveis demais ou não flexíveis o suficiente.

Sinais de que seu programa pode não ser flexível o suficiente:

• Exceções ao programa: A necessidade que gerentes de mobilidade sentem de adicionar ou remover benefícios a um programa existente ou do feedback dos funcionários mostra que eles precisam de mais suporte.
• Experiência ruim com o cliente: Vários funcionários informam que não estão recebendo suporte suficiente ou que o suporte recebido não está atendendo às suas necessidades.
• Reclamações internas de clientes: Partes interessadas comerciais fora do departamento de RH/mobilidade estão confusos ou frustrados com o design do programa ou afirmam que ele não atende às suas necessidades.
• Relocations com falhas:Rescisões antecipadas, falha em atingir metas de relocation/designação e/ou perda de talento ocorrem porque o tipo ou nível de suporte fornecido foi insuficiente.
• Gastos excessivos: As exceções têm causado gastos excessivos e não apenas em termos de custos tangíveis. Os custos administrativos/intangíveis associados ao tratamento de exceções e à solução de problemas causaram um ônus significativo aos recursos da sua empresa.
• Feedback de recrutadores e gerentes: Sua marca de mobilidade tornou-se um impedimento para os funcionários potenciais, de acordo com recrutadores e gerentes que dizem que não conseguem atrair o talento certo ou envolver candidatos fortes.

Sinais de que seu programa pode ser flexível demais:

• Confusão: O gerente de mobilidade não tem certeza de como o lado flexível do programa deve ser administrado, como determinar quais benefícios ele deve fornecer e/ou como determinar o nível de suporte que deve ser fornecido.
• Inequidade: Parece haver discrepância, disparidade ou grau de desequilíbrio em relação aos benefícios fornecidos.
• Experiência ruim com o funcionário: O feedback demonstra que os funcionários estão desencorajados ou desapontados na relocation. Isso pode acontecer quando os funcionários não têm certeza sobre como gerenciar a flexibilidade que receberam, incertos sobre como alocar fundos ou adquirir serviços, e não sabem como gerenciar cronogramas de forma eficaz, gastando muito tempo viabilizando a transferência em vez de chegarem e trabalharem em suas novas posições.
• Gastos administrativos:Os gastos administrativos são altos e muito tempo está sendo gasto na criação de pacotes e na assistência aos gerentes e funcionários.
• Problemas de marca:O feedback dos funcionários e dos clientes internos sobre seu programa de mobilidade é negativo, afetando negativamente sua marca e a empresa.

Como atingir o equilíbrio certo entre controle e flexibilidade

Para obter o máximo de benefícios possíveis de um programa central/flexível, é importante atingir o equilíbrio certo entre o controle e a flexibilidade. Para isso, sugerimos criar sua política com as metas da sua empresa em mente, juntamente com o nível de flexibilidade que melhor beneficiaria a empresa, seus funcionários e sua marca de mobilidade. Por exemplo: se mais consistência for benéfica, as partes interessadas podem adicionar mais peso aos elementos centrais de um programa e oferecer menos componentes flexíveis. Todos os componentes devem ser cuidadosamente escolhidos com base nos dados demográficos dos funcionários, requisitos determinados por destinos geográficos etc. Nos casos em que mais flexibilidade for necessária, mais peso pode ser colocado em elementos flexíveis. Neste caso, os parâmetros devem ser claramente definidos e compartilhados com os gerentes de mobilidade e suas equipes, e os sistemas devem ser colocados em prática para garantir a adesão a esses parâmetros.

Há diversas maneiras de incorporar flexibilidade a um programa de mobilidade, desde os tipos de componentes que serão oferecidos até seus níveis de suporte e entrega. Os programas centrais/flexíveis também oferecem uma grande flexibilidade na forma como são criados e administrados. Para saber mais sobre como a SIRVA pode ajudar a incorporar flexibilidade ao seu programa de mobilidade, entre em contato conosco: concierge@sirva.com.

Contribuidoras:

Kathy Burrows, Director, Global Advisory Services

LisaMarie DeSanto, Manager, Content Marketing

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