Blog

Os custos ocultos dos gastos com mobilidade

Published: sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Elaine Baker

Peça a uma sala repleta de partes interessadas em mobilidade para criar uma lista de suas principais prioridades e todos elas colocarão a gestão de custos em algum lugar próximo ao topo. Embora isso provavelmente não seja surpreendente, uma estatística extraída da nossa mais recente pesquisa de opinião anual de mobilidade possa ser: De acordo com o estudo Mobilidade de talentos visando ao crescimento dos negócios e alinhamento de práticas para impulsionar o impacto organizacional, as partes interessadas em mobilidade indicaram que também não são capazes de quantificar o gasto real de mobilidade da sua empresa (de 48% a 72%, dependendo do tipo de mudança).  

Certamente, a estrutura de um programa de mobilidade pode influenciar a complexidade da mobilidade, desde a falta de alinhamento entre as políticas e as metas organizacionais até a duplicidade não intencional de tarefas. A implantação inconsistente do programa, exceções e decisões de gestão fora do escopo também podem se somar aos desafios de controle de custos. Mas a desconexão entre querer controlar esses custos e a incapacidade de mensurá-los geralmente está vinculada a fatores que são menos tangíveis.

Fatores de influência esquecidos em relação aos gastos com mobilidade

Custos administrativos: Mesmo quando uma empresa tem alguma noção das despesas de mobilidade mensuráveis (subsídio para reajuste da base de cálculo fiscal, mudança, moradia temporária, etc.), as partes interessadas com frequência se esquecem dos custos administrativos internos associados a realocação. Isso pode ser problemático, especialmente se as políticas utilizadas se depararem com exceções frequentes ou tiverem sido administradas por quem não reconhece o impacto financeiro das decisões de mobilidade. Resumindo, um profissional interno de mobilidade pode precisar de horas de pesquisa ou de diagnóstico de falhas para corrigir um erro ou abordar um problema que um especialista no assunto poderia resolver em minutos, graças à sua amplitude de conhecimento, contatos e experiência. Ou seja, quando ocorrem problemas com realocação manejada internamente, a não ser que um período administrativo para a resolução de problemas seja considerado no custo total de uma realocação, o custo verdadeiro da mobilidade permanecerá ilusório.

Desembolsos: Ao quantificar os gastos por funcionário, as partes interessadas da empresa frequentemente deixam de lado fatores que podem ocorrer fora do seu campo de visão, incluindo atividades realizadas por um prestador de serviços de realocação, taxas de juros sobre fundos que foram adiantados em nome da empresa, remuneração que a folha de pagamentos local processou, mas não sinalizou ou reportou como um componente da realocação, ou taxas de serviço que possam ser pagas como parte da sua cadeia de suprimentos. Para quantificar o custo verdadeiro da mobilidade, as partes interessadas devem identificar todas as despesas de recursos que foram dedicadas ao processo, incluindo as menos tangíveis.

Identificando e contendo custos

Há várias coisas que as empresas podem fazer para identificar e então administrar os custos tangíveis e intangíveis associados a mobilidade. Nosso informe técnico, Controlando os Custos de Mobilidade, aborda muitas dessas medidas sugeridas, além de fornecer orientação sobre como monitorar os gastos de mobilidade para melhorar o retorno sobre o investimento (Return on Investment, ROI) de uma empresa e como ponderar adequadamente o controle de custos em relação ao valor e a uma experiência positiva dos funcionários. Para saber mais, baixe o informe ou entre em contato conosco em concierge@sirva.com.